O Comitê Gestor Central do Plano Pecuária Moderna realizou na tarde de terça-feira (06/10/15), em Guarapuava, encontro com agropecuaristas e lideranças rurais para começar a implantação das ações do plano no centro-sul paranaense. Realizado no âmbito de 17 fóruns regionais que vêm ocorrendo no interior do Paraná, o evento, realizado no Sindicato Rural de Guarapuava, teve como ponto principal a formação de um comitê regional do plano. Definidos por uma mesa redonda ao final do encontro, os integrantes do comitê deverão se reunir nos próximos dias para definir como implantar, em nível local, o Plano Pecuária Moderna. Os participantes da mesa redonda também concordaram ser necessário incentivar não apenas as lideranças da agropecuária a participar do Plano Pecuária Moderna, mas também os próprios pecuaristas, já que a meta é a modernização dos sistemas produtivos nas propriedades. Por isso, o comitê local deverá também convidar mais criadores a participar. O plano prevê ainda, entre outros pontos, capacitação padronizada para os profissionais da assistência técnica, a implantação de fazendas-modelo (para divulgar tecnologias em suas regiões) e posteriormente a realização de dias de campo, a exemplo do que já ocorre hoje com a agricultura no Estado. Como em outros encontros regionais, o Comitê Gestor levou aos participantes um panorama dos atuais desafios e oportunidades da pecuária de corte do Paraná. Em uma palestra, o Coordenador de Pecuária do Instituto Emater, zootecnista Luiz Fernando Brondani, destacou que muitas propriedades da bovinocultura de corte, no Paraná, precisam adotar uma gestão mais eficiente, tornando-se capazes de estimar com precisão seus custos e sua rentabilidade. Mas ele também apontou que a qualidade da carne, desde a criação do gado no campo até a apresentação do produto ao consumidor final, é um caminho para acessar o mercado com mais lucratividade, já existe demanda por produto diferenciado, tanto no Brasil quanto no exterior. No encontro do plano Pecuária Moderna em Guarapuava, compuseram a mesa de honra do evento: o presidente da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da FAEP e presidente do Sindicato Rural de Guarapuava, Rodolpho Luiz Werneck Botelho; o zooctenista e membro do Comitê Gestor, Guilherme Souza Dias; Ricardo Vieira, representando o presidente da Adapar, Inácio Kroetz; Tadeu Felismino, diretor de inovação da Adapar; Richard Golba, diretor administrativo da EMATER; Otamir Martins, diretor geral da SEAB; e Itacir Vezzaro, secretário municipal de Agricultura de Guarapuava, representando o prefeito Cesar Filho. A iniciativa de modernizar a bovinocultura de corte paranaense foi lançada dia 11 de agosto, em Curitiba, pelo governo do Estado e FAEP, com participação e apoio de diversas entidades públicas e privadas, além de universidades. O objetivo é desenvolver o setor, trazendo mais rentabilidade para o produtor, maior qualidade para o consumidor e divisas para o Estado, na exportação da carne. Após o lançamento, para que o plano se torne realidade, tiveram início encontros regionais para formar comitês locais que vão implantar as medidas. A programação dos fóruns abrange as regiões de Paranavaí, Ponta Grossa, Guarapuava, Laranjeiras do Sul, Cascavel, Umuarama, Cidade Gaúcha, Campo Mourão, Francisco Beltrão, Pato Branco, Cornélio Procópio, Santo Antônio da Plantina, Maringá, Londrina, Ivaiporã, Pitanga e União da Vitória.
Plano visa modernizar um setor que se reduziu
Elaborado por diversas entidades e governo do Estado, o plano Pecuária Moderna surgiu para desenvolver a bovinocultura de corte no PR. A razão é que o setor decresceu: nas últimas duas décadas, verificou-se uma redução de rebanho, em torno de 25% (atualmente, o total, no gado de corte, gira em torno de 6,2 milhões de cabeças) e uma redução de 17% da área de pastagem (devido ao avanço das lavouras de grãos, cana-de-açúcar e reflorestamento). O deficit de bezerros é estimado em torno de 500 mil cabeças. Com ações para os próximos 10 anos, o Plano Pecuária Moderna tem como principais objetivos: melhores índices zootécnicos da produção de carne bovina no Paraná, apoio à industrialização e incentivo à comercialização. Dentro da porteira, estão em foco alguns fatores técnicos: redução de idade de abate, maior taxa de ocupação de animais nas pastagens (para fazendas que utilizam esta alternativa) e um maior número de matrizes. No abate, a meta é reduzir a média dos atuais 37 meses para 30 meses. Na taxa de ocupação, sair de 1,4 cabeça por hectare/ano para 2 cabeças por hectare/ano. Nas matrizes, se buscará uma elevação de 10% do plantel, hoje de 2,3 milhões de cabeças na bovinocultura de corte (gado geral soma mais 1 milhão de cabeças). Outro objetivo é a melhoria da qualidade da nutrição dos planteis. Na comercialização, a diretriz é buscar carne de qualidade diferenciada para mercados dispostos a pagar melhores preços, no Brasil e no mundo.
Plano visa modernizar um setor que se reduziu
Elaborado por diversas entidades e governo do Estado, o plano Pecuária Moderna surgiu para desenvolver a bovinocultura de corte no PR. A razão é que o setor decresceu: nas últimas duas décadas, verificou-se uma redução de rebanho, em torno de 25% (atualmente, o total, no gado de corte, gira em torno de 6,2 milhões de cabeças) e uma redução de 17% da área de pastagem (devido ao avanço das lavouras de grãos, cana-de-açúcar e reflorestamento). O deficit de bezerros é estimado em torno de 500 mil cabeças. Com ações para os próximos 10 anos, o Plano Pecuária Moderna tem como principais objetivos: melhores índices zootécnicos da produção de carne bovina no Paraná, apoio à industrialização e incentivo à comercialização. Dentro da porteira, estão em foco alguns fatores técnicos: redução de idade de abate, maior taxa de ocupação de animais nas pastagens (para fazendas que utilizam esta alternativa) e um maior número de matrizes. No abate, a meta é reduzir a média dos atuais 37 meses para 30 meses. Na taxa de ocupação, sair de 1,4 cabeça por hectare/ano para 2 cabeças por hectare/ano. Nas matrizes, se buscará uma elevação de 10% do plantel, hoje de 2,3 milhões de cabeças na bovinocultura de corte (gado geral soma mais 1 milhão de cabeças). Outro objetivo é a melhoria da qualidade da nutrição dos planteis. Na comercialização, a diretriz é buscar carne de qualidade diferenciada para mercados dispostos a pagar melhores preços, no Brasil e no mundo.
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